Você prefere grande centros ou cidades pequenas? Mais calmaria ou agitação?
INTRODUÇÃO
Grande parte das pessoas vive sua rotina com a sensação de desequilíbrio, sem saber dosar o tempo dedicado ao trabalho, à família e ao lazer. Em comum, há um sentimento de urgência, como se o tempo nunca fosse suficiente. Trânsito, excesso de compromissos e prazos demasiadamente justos pressionam o tempo todo. Na contramão de tudo isso, surgiu o movimento Cittaslow.
Começando com o Slow Food, sua alimentação sadia e prazerosa, sua agricultura biológica, seu respeito as tradições culinárias e sua vontade de privilegiar a autenticidade local, o movimento Slow nasceu na Itália em 1989. Foi também na Itália, dez anos depois, que nasceu a ideia das Slow cities. O prefeito de Greve in Chianti, pequena e charmosa cidade da Toscana, conseguiu convencer os seus colegas de Bra, Orvieto e Positano que era o momento de considerar o turismo e a vida dos próprios moradores de uma outra forma, passando em ritmo de slow. Conhecido agora como Cittaslow, esse movimento não parou de crescer e contava, no final de 2017, com 236 cidades em 30 países.
O QUE É O MOVIMENTO CITTASLOW
A desaceleração do Cittaslow propõe que as pessoas diminuam a velocidade com que fazem tudo, de forma a aproveitar melhor cada momento. A ideia veio de um conceito surgido anos antes, o slow food, que também prega a alimentação de qualidade, elaborada a partir de ingredientes sustentáveis, completamente distinta do fast food.
Basicamente, a proposta é pisar no freio. Desacelerar o ritmo de vida, valorizando mais os recursos naturais e utilizando a tecnologia para promover maior qualidade urbana. Assim, algumas características desse movimento são:
- adoção de boas práticas de planejamento ambiental e utilização de recursos naturais;
- políticas de infraestrutura que prezem pela preservação dos recursos e qualidade de vida dos habitantes;
- valorização da agricultura, do turismo e do envolvimento comunitário;
- maior conscientização da população acerca da necessidade de preservação dos recursos naturais e dos impactos da destruição na economia local e na qualidade de vida;
- preocupação com o desenvolvimento local ou regional.
COMO FUNCIONAM AS CIDADES CITTASLOW
Para virar uma Cittaslow, a cidade precisa ter menos de 50.000 habitantes, e ter uma estratégia aprofundada referente ao meio ambiente, tradições locais, desenvolvimento regional, mobilidade urbana, hospitalidade e bem estar tanto dos moradores quanto dos visitantes. Uma carta compromisso deve ser assinada, com 70 critérios selecionados para promover:
- a valorização do patrimônio histórico
- a comercialização de produtos regionais e do artesanato local
- a preservação dos costumes e das tradições
- a renovação dos prédios e das casas antigas
- a criação de eventos culturais
- a ampliação das áreas verdes e das zonas de pedestres, o investimento em ciclovias e em transportes alternativos
- a redução do consumo de energia
- o desenvolvimento ao comercio de proximidade
- o apoio as infraestruturas de acessibilidades para deficientes físicos
Adaptado de: Leblogdoperol
O respeito dos compromissos referente a cada critério é controlado cada cinco anos.
No Brasil já existe alguma? Sim!. A primeira Cittaslow no Brasil é Socorro, no interior de SP.
No restante da América do Sul, por enquanto, apenas uma cidade. A cidade chamada Pijao, na Colombia.
Acompanhe o podcast: Slow City: É preciso certificação para o bem viver?
Trevi – Itália. Cidade pertencente ao Cittaslow:
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MUITO INTERESSANTE E ÚTIL.VOU PROCURAR DABER MAIS.OBRIGADA,RAQUEL C.BARBOSA