3 segredos que a cidade de Buenos Aires esconde

Argentina

Você sabia que a capital argentina tem um palácio para suas reservas de água, um chalé de luxo para a siesta e um parque sobre as ruínas de uma prisão?

Conheça 3 curiosidades sobre a cidade.

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1. O parque Las Heras foi construído sobre os escombros de uma penitenciária

Um típico cartão postal do parque Las Heras, em Palermo, inclui rodas de mate entre amigos, famílias passeando com seus animais de estimação e crianças correndo atrás de bolas de futebol. No entanto, num dia 28 de maio de 1877, a nova Penitenciária Nacional recebia nesse mesmo local 300 presos das celas do Cabildo e, dessa maneira, iniciava a lenda.

O presídio seguia o modelo do panóptico de Bentham – com pavilhões que incluíam uma guarita central – e predominava o sistema de Auburn – os convictos não eram chamados pelo seu nome, senão por um número, eram isolados em celas individuais e de dia somente se dedicavam a trabalhar (mas não podiam conversar entre si). Em outras palavras, se tratava de uma prisão de segurança máxima.

Com o tempo, o regime se tornou mais flexível, mas foi em 1961 que começaram os planos de demolição. O motivo? O penal – muito celebrado pelos expertos em criminalística – já não se encaixava em um bairro cada vez mais povoado e rico. Finalmente, no dia 5 de fevereiro de 1962, no meio dos escombros, a bandeira argentina foi içada pela última vez.

2. Um chalé com vista ao Obelisco

Em algumas ocasiões é pertinente começar pelo final: na Av. Sarmiento, 1113 em pleno centro portenho, um chalé de dois andares com um sótão aparece no terraço de um edifício de 9 andares e tem uma vista panorâmica única do Obelisco e a Av. 9 de Julio. Não obstante, a singularidade mencionada se trata de uma mera casualidade.

No final do século XIX, Rafael Díaz – um jovem imigrante valenciano – conseguiu instalar sua própria loja de móveis em Buenos Aires. Porém, foi em 1927 que inaugurou o chalé de 200 metros quadrados sobre o terraço do edifício (inspirado em um que havia visto em Mar del Plata) e que hoje se destaca em uma da zonas mais transitadas da cidade.

A primeira curiosidade: as mudanças urbanas o favoreceram e foi somente em 1936 que viu como, a 100 metros, se erguia o Obelisco e, no ano seguinte, as primeiras cinco quadras da avenida mais larga do mundo. A segunda: o construiu para dormir a siesta. Díaz vivia em Banfield e viajava em trem até o centro todos os dias, dessa forma não tinha tempo para voltar para a sua casa ao meio dia para comer e descansar. Então, que alternativa tinha senão edificar uma segunda casa para ficar um pouco? Parece que nenhuma.

Em 2014, 90 anos depois, foi declarado patrimônio cultural da Cidade de Buenos Aires.


3. O maior depósito de água da cidade é uma jóia arquitetônica

São muitos os celulares que são retirados para tomar uma foto do peculiar edifício localizado na Av. Córdoba, 1950, no bairro de Balvanera. Obra do arquiteto norueguês Olaf Boye, este imóvel necessitou 130 mil tijolos para sua construção e, posteriormente para o revestimento da fachada, a combinação de 300 mil peças. Sim, nos referimos ao Palácio de Aguas Corrientes, oficialmente denominado de “Gran Depósio Ingeniero Guillermo Villanueva”.

De estilo eclético, foi inaugurado em 1894 com o objetivo de abrigar os tanques de abastecimento de água corrente da crescente cidade no final do século XIX. Seus doze tanques podem abrigar 72 milhões de litros de água, o equivalente a 29 piscinas olímpicas cheias. Do mesmo modo, mede 21 metros, tem 180 colunas e ocupa uma quadra inteira.

Na atualidade, em seu interior funciona o Museu do Patrimônio Histórico, cuja exposição introduz antigos artefatos sanitários e tubulações utilizadas no começo do século em casas portenhas. Também revive parte da história sanitária de Buenos Aires, junto a maquetes, publicidade da época e outros relatos inéditos.

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